O desenhador compulsivo
Depois de uma visita á exposição de desenho de Abel Salazar, no CCB, o que me apraz dizer é simplesmente: Genial. A sua capacidade de composição e execução é brilhante, independentemente dos materiais. Quanto ao papel onde Abel Salazar desenhava era basicamente "no que tinha á mão". Ver alguns dos seus desenhos a lápis, carvão e/ou tinta-da-china em bilhetes das Festas Gualterianas do século XIX é simplesmente "delicioso". [Quem se lembra destas festas? e onde são?]
O "desenhador compulsivo" é o cognome que lhe assenta melhor, entre outros que lhe foram atribuídos.
"Homem de extraordinário talento e capacidades polivalentes, Abel Salazar (1889 – 1946) dominou variadas técnicas, desde o desenho, a caricatura e o óleo, passando pelo retrato, paisagem e pintura mural. A obra plástica realizada por este médico, cientista, professor e filósofo, inclui ainda esculturas, manequins, pinturas, cobres martelados e gravuras."(CCB)
Ref: Casa-Museu Abel Salazar
Algo está podre no reino da "Dina...Bola"
É oficial! A FIFA oficializou o ultimato á Federação Português de Futebol (FPF) relativamente ao caso Mateus. O ultimato consiste em a FPF ter até dia 14 de Setembro para solucionar esta "crise", que passa por suspender o Gil Vicente das competições e normalizar todas as competições. Se até esta data não estiver tudo resolvido dar-se-á a suspensão do futebol português em todas as competições internacionais, de selecções e clubes.
Este caso tem contornos no mínimo confusos. Ora, aparentemente tudo começou com um jogador de seu nome Mateus, que jogou pelo Gil Vicente estando supostamente irregular perante a legislação da Liga.
Uma retrospectiva ao que aconteceu:
- A 17 de Março, a Académica faz uma participação à Liga, para "averiguar da eventual conformidade regulamentar e relevância disciplinar da utilização em competição" do avançado Mateus, no encontro entre Académica e Gil Vicente, a 19 de Fevereiro, tendo o organismo decidido então instaurar um processo de inquérito. [Reparem no "gap" entre as datas]
Na sequência desse processo de inquérito, a Liga avançou com um processo disciplinar ao Gil Vicente.
- O Belenenses, já despromovido à Liga de Honra a 9 de Maio, decide instaurar também um processo disciplinar à equipa de Barcelos, igualmente por eventualmente utilização do jogador Mateus. [Oportunamente aparece mais um processo disciplinar sem a Liga ainda ser ter manifestado]
- Ora, no final (34ª jornada), o Gil Vicente venceu em casa o Belenenses, por 1-0 e garantiu a manutenção, com 40 pontos, na 12ª posição, enquanto o Belenenses somou 39, sendo 15º classificado.
- De acordo com os regulamentos disciplinares, os clubes que utilizem em jogos oficiais jogadores que não estejam em condições regulamentares de o representar serão punido com derrota, subtracção de três pontos e multa. Então o Gil Vicente foi recambiado para a Liga de Honra e o Belenenses usufrui da 1ª Liga.
Resumidamente, as subidas e descidas não se resolvem no campo de futebol mas, sim com processos disciplinares.
Estas jogadas fora dos relvados levam-nos aos dias de hoje, onde a situação se resume a isto:
"Qual desemprego, qual défice, qual crise económica! Finalmente temos uma crise mais grave do que todas as outras, uma crise com a qual quase todo o país se preocupa, ainda que haja uns tantos – decerto maus portugueses – que se fartam de rir com os grandes apertos de um tal major em fim de mandato, de um Vieira cada vez mais inquieto e espalhafatoso, de um Fiúza que lá conseguiu mostrar-se nas televisões, de um Pinto da Costa cada vez mais cáustico e que, segundo diz, também só tem, por enquanto, motivos de rir... O caso Mateus, essa bomba ao retardador que veio rebentar no pior momento, pôs o futebol português a ridículo." (Expresso, 2 Setembro)
Este relato é, na minha opinião, perfeito e a minha resposta é apenas... AhAhahahahahahLOL
Eu sempre soube que era uma "má" Portuguesa! :D
Depois de uma visita á exposição de desenho de Abel Salazar, no CCB, o que me apraz dizer é simplesmente: Genial. A sua capacidade de composição e execução é brilhante, independentemente dos materiais. Quanto ao papel onde Abel Salazar desenhava era basicamente "no que tinha á mão". Ver alguns dos seus desenhos a lápis, carvão e/ou tinta-da-china em bilhetes das Festas Gualterianas do século XIX é simplesmente "delicioso". [Quem se lembra destas festas? e onde são?]
